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Radioterapia trata câncer com precisão e segurança

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Muito conhecida no tratamento do câncer, a radioterapia é um tratamento feito por meio de radiação ionizante que pode atuar tanto em doenças malignas como em benignas. Radio-oncologista, Dr. Renan Capitani Casagrande explica que, no caso do câncer, a radioterapia tem por objetivo eliminar as células tumorais, permitindo que as células sadias se recuperem. “É por isso que a radioterapia é feita de forma fracionada, para eliminar as células tumorais e dar a possibilidade de reparação para as células normais”, diz.

O primeiro tratamento de radioterapia conhecido foi feito em 1898. De lá para cá, muita coisa evoluiu em favor da segurança do paciente e também dos profissionais da saúde que atuam na área. “Atualmente, os efeitos da radiação ficam quase que exclusivamente na área tratada. A radiação não queima, o que ela faz é provocar um processo inflamatório local, normalmente auto limitado. As células tumorais são mais sensíveis à radiação, por isso não conseguem se reparar como as células sadias”, detalha Dr. Renan.

Ele aponta que cerca de 60% dos pacientes com câncer vão precisar da radioterapia em algum momento do tratamento. “Ela pode ser tanto curativa como feita para aliviar os sintomas da doença. A radioterapia também pode ser usada isoladamente, concomitante ou complementar a outros tratamentos como quimioterapia e cirurgia”, acrescenta.

Alguns pensamentos fundamentados em tratamentos antigos podem gerar receio no paciente que precisa fazer a radioterapia. Dr. Renan descreve que avanços na área tornaram a terapia menos agressiva e que é importante desmistificar este pensamento. “O tratamento evoluiu bastante, ele é feito por acelerador linear, não tem mais a fonte radioativa dentro dele como nos equipamentos mais antigos. A radiação é produzida pelo próprio equipamento o que deixou o procedimento mais seguro e com menos efeitos colaterais”, aponta.

O equipamento do Centro de Oncologia e Radioterapia de Londrina é capaz de realizar o tratamento tridimensional. “Esta é a técnica de tratamento padrão para a grande maioria dos tumores”, diz o radio-oncologista. Dr. Renan afirma ainda que os pacientes em tratamento de radioterapia passam por consultas frequentes com o especialista durante todo o tratamento, momento em que podem esclarecer as dúvidas e até solicitar orientações para minimizar possíveis efeitos colaterais. “A teleterapia, que é a principal modalidade da radioterapia, é indolor, não invasiva, e, portanto, muito bem tolerada pelos pacientes, finaliza Dr. Renan.

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