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Carcinoma basocelular é o câncer mais recorrente no mundo

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Em dezembro, se intensificam as ações de prevenção e combate do câncer de pele. Hoje vamos focar no mais comum deles, o carcinoma basocelular. Ele tem este nome porque surge nas células basais que ficam na camada mais profunda da nossa epiderme. É um tipo de câncer menos agressivo, com alto índice de cura, mas que precisa ser tratado como todos os outros!

O principal fator de risco para o carcinoma basocelular é a exposição direta ao sol. Por isso a orientação de sempre usar protetores solares ao longo do ano todo, e não apenas quando se vai à praia ou piscina. O sol está presente em nosso dia a dia e precisamos nos prevenir da exposição exagerada a ele.

Por ser ligado à exposição solar, as áreas mais comuns para o aparecimento do carcinoma basocelular são justamente as mais susceptíveis aos raios solares: rosto, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e dorso. Apesar de raro, ele também poder aparecer em outras áreas não expostas ao sol. Outros fatores de risco para o carcinoma basocelular são a exposição à radiação, contato com arsênico, existência de lesões abertas que não cicatrizam e ainda doenças de pele inflamatórias crônicas.

A incidência deste câncer é maior em pessoas de pele mais clara, homens e em idade mais avançada. Mas esta média de idade tem caído nos últimos anos, assim como o número de casos em mulheres. Fica o alerta.

SINAIS DE ALERTA

Procure um especialista caso tenha lesão persistente na pele que não cicatriza, manchas avermelhadas, tumor rosado com borda arredondada, ligeiramente elevado e uma área crostosa ao centro, protuberância na pele ou marca semelhante a uma cicatriz, de coloração branca, amarela ou cerosa, geralmente com bordas indefinidas.

TRATAMENTOS

Como dito no início, o carcinoma basocelular tem alto índice de cura, principalmente quando diagnosticado em fase inicial. Vale lembrar que alguns são mais agressivos que outros e que quanto maior for o tumor, mais longo será o tratamento (em regra geral). A escolha do tratamento depende do tipo, tamanho, localização e profundidade de penetração do tumor, da idade do paciente e suas condições de saúde, e do provável resultado cosmético do tratamento.

Dentre as opções estão cirurgia para a retirada da lesão com margem de segurança, criocirurgia com nitrogênio líquido, laserterapia, curetagem, eletrocoagulação, quimioterapia local e radioterapia.

REINCIDÊNCIA

Quem já teve um carcinoma basocelular tem mais chances de desenvolver outros. Por isso, é fundamental fazer visitas regulares ao dermatologista e estar sempre alerta a alterações na pele em qualquer parte do corpo. Quem teve este câncer no couro cabeludo e no nariz está ainda mais propenso às recidivas. 

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