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Câncer de pele basocelular é o mais prevalente e merece atenção

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Dentre os tipos existentes de câncer de pele, o mais comum é o chamado carcinoma basocelular, respondendo por aproximadamente 70% dos casos. Felizmente, esse é também o tipo menos agressivo e que oferece as melhores perspectivas de tratamento e cura. É claro que, para isso, o diagnóstico precoce é a principal ferramenta. Dr. Rafael Sato, cirurgião oncológico, fala mais sobre este assunto, começando pelo diagnóstico.

De acordo com o especialista, as células basais constituem a camada mais profunda da epiderme. Quando elas sofrem uma multiplicação excessiva e desordenada, acabam originando o tumor basocelular. “Uma das principais causas desse tipo de câncer é a exposição ao sol sem a devida proteção, já que a radiação ultravioleta pode provocar mutações celulares que levam a essa reprodução exagerada. A idade também é um fator de risco, porque quanto mais velha é uma pessoa, mais tempo ela pode ter se exposto ao sol, por isso maiores também serão as chances de sofrer com esse tipo de tumor”, esclarece.

Nódulos ou pintas irregulares que aparecem de repente devem ser sempre investigados. “O diagnóstico desse carcinoma começa quando o próprio paciente observa uma formação nodular na superfície da sua pele, com algumas características: um aspecto encerado, semelhança a uma ferida que parece nunca cicatrizar, pode vazar algum tipo de líquido ou sangrar com facilidade. Essa formação pode ser de cor branca, marrom, bege ou rosa claro”, destaca.

O Guia ABCD já foi bem falado, mas para quem ainda não sabe, fica a dica. Toda lesão que tenha essas características precisa de investigação médica: Assimétrica, Bordas irregulares, Cor: pode ter vários tons misturados, Diâmetro que cresce progressivamente.

“Ao notar uma lesão na pele com essas características, o paciente deve procurar um médico imediatamente. O diagnóstico normalmente é feito por uma combinação de análise clínica (o profissional observa o nódulo e suas características) com biópsia, que é a coleta de uma amostra do tecido para que ele seja avaliado e então se determine se ele é ou não canceroso. Outro exame que também pode complementar o diagnóstico é a dermatoscopia digital, que consiste em imagens muito ampliadas da pele para garantir ao médico uma melhor visualização”, orienta Dr. Rafael.

Caso seja confirmado o diagnóstico de câncer, é hora de pensar no tratamento. “O caminho mais comum é a cirurgia que remove a superfície da pele onde se encontra o tumor e mais uma área ao redor para oferecer uma margem de segurança. Quando existe alguma restrição à intervenção cirúrgica, há outras opções de tratamento, como a terapia fotodinâmica, que consiste na exposição da lesão a um comprimento de luz específico capaz de destruir as células cancerosas. A crioterapia também é uma possibilidade, trata-se da aplicação de nitrogênio líquido que diminui a temperatura da pele para matar as células doentes com o frio intenso”, explica o cirurgião.

Ele completa que em lesões mais profundas, a radioterapia pode ser uma aliada da cirurgia para garantir que todas as raízes do tumor tenham sido destruídas e que, assim, ele não possa se espalhar para outros tecidos. “O tratamento vai depender do estágio do carcinoma, assim como das condições e histórico do próprio paciente, por isso a avaliação médica é fundamental”, conclui.

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