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Waldir dissemina confiança e alto-astral a quem precisa

Um melanoma que tinha sofrido metástase e já atingia o pulmão foi o diagnóstico que Waldir Medeiros, de 82 anos, recebeu em 2015. A descoberta da doença veio em uma consulta de rotina com o cardiologista. “Tenho dois stents e por isso faço acompanhamento anual. Dentre os exames pedidos estava um raio-x de tórax que mostrou que tinha algo no pulmão, foi quando o cardiologista pediu que eu investigasse o caso”, recorda. Waldir passou então por vários médicos: pneumologista, cirurgião torácico e oncologista clínico e hoje está em remissão da doença.
Do diagnóstico, recebido em 3 de abril, à notícia de que não havia mais sinais do tumor, em dezembro do mesmo ano, ele fez cirurgia para retirada do tumor com biópsia para confirmar o diagnóstico, sessões de quimioterapia e adotou hábitos alimentares recomendados para pacientes com câncer. Trajetória traçada com bom humor, confiança e alto-astral. “Durante todo esse período, continuei com a minha vida normal, não parei com nada. Antes da cirurgia para a retirada e biópsia do tumor, o Dr. Ricardo Baida (cirurgião torácico) me disse que poderia ter alguma fratura de costela pelo local em que o nódulo estava, sai com costelas quebras da cirurgia mas sabia que em 3 ou 4 meses estaria bom novamente, o mais importante é manter a confiança e o alto-astral”, revela.
Quando chegou para atendimento com Dr. Bruno Pozzi, oncologista clínico, já tinham se passado 2 meses desde o diagnóstico. “Falo que fui traçando uma linha reta, certeira. Dr. Bruno falou que deveríamos ‘perder’ mais um tempo para que os exames fossem analisados por um laboratório de Novo Hamburgo que daria com precisão o tipo exato de melanoma que eu estava. Fizemos isso e quando formos começar o tratamento eu disse a ele: ‘vamos fazer logo tudo o que precisa par matar esse jogo’”, conta.
Passo a passo, ele fez os ciclos de quimioterapia recomendados para a primeira etapa do tratamento e depois fez o exame chamado Pet scan para ver como o tumor tinha respondido ao medicamento. “Para a minha surpresa, e até para a surpresa do doutor Bruno, não se percebia mais a presença do tumor na imagem. Fizemos mais um ciclo de quimioterapia e em 15 de dezembro de 2015 fiz a última sessão, indicada caso ainda houvesse algum ponto de tumor no organismo”, celebra.
Waldir é um exemplo para quem enfrenta obstáculos, seja na saúde ou na vida. Com alegria e disposição, ele vence barreiras e influencia de forma positivas as pessoas que estão ao seu redor. Quando foi fazer a primeira quimioterapia, ele chegou sem saber ao certo como sairia da clínica, mas com o astral de sempre. “Confesso que não esperava estar tão bem como fiquei, saí da clínica do mesmo jeito que entrei. Fiquei até entusiasmado, cheguei em casa, jantei e assim foi todos os dias”, pontua.
Atualmente ele faz acompanhamento com o oncologista clínico e, um ano e meio após a remissão da doença, segue com boa saúde e alto-astral. “Falo para quem recebe o diagnóstico de câncer que precisa reagir de forma positiva, isso ajuda muito! Mas esse ânimo precisa vir de dentro, tem que parar de ver o câncer como um fim. Quando conversar com parentes e amigos, faça isso de forma positiva, fale que o tratamento está surtindo um efeito bom, que você se sente bem e isso vai gerar uma conversa positiva que fará com que você se sinta melhor”, orienta.
Para ele, o câncer trouxe 2 presentes. “Tinha que vir algo para mim e a doença veio para me resgatar, sabia que ia sair melhor. A doença testou a minha fé e depois tive o presente de ser curado”, conclui.