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Tânia e o câncer de mama

http://oncologialondrina.com.br/Imagem de Tânia e o câncer de mama

Sem ter casos de câncer na família, a bancária aposentada Tânia dos Santos Garcia, 57 anos, se assustou quando recebeu o diagnóstico da doença na mama. “Fui pega de surpresa! Tive uma íngua na região da axila e fui ao plantão onde foi feito um exame de imagem. Nele deu que tinha um nódulo na mama e fui orientada a buscar o ginecologista. Fiz isso, ele disse que não parecia nada mais grave e que ia me encaminhar para o mastologista, que solicitou uma biópsia. No exame ficou constatado que eu tinha um carcinoma invasivo de alto grau, vi que era sério e fui buscar o tratamento”, recorda.

Com o diagnóstico em mãos e com medo, ela buscou consulta com outro mastologista, indicado por uma amiga que tinha tido câncer, e lá encontrou alívio. “Cheguei apreensiva, achando que ia morrer, mas o Dr. Walter me tranquilizou, me disse ‘você está vendo essas mulheres sentadas aqui, a maioria tem o que você tem, vamos caminhar juntos e você não vai morrer por isso’. Ao ver todas aquelas mulheres, me senti mais tranquila”, conta Tânia.

Passado o susto inicial, ela passou por cirurgia para a retirada do tumor, fez 4 sessões de quimioterapia e outras 34 de radioterapia, a última delas no dia 31 de janeiro. “Finalizei meu tratamento de radioterapia e agora é vida nova!”, celebra.

Nos últimos meses, ela teve na família, nos amigos e médicos o apoio que precisava. “Durante o tratamento fui muito bem acompanhada. A Dra. Marcela foi quem me acompanhou durante as sessões de quimioterapia e o Dr. Renan na radioterapia. A Dra. Marcela nos deixa muito a vontade para perguntar durante as consultas, tiramos todas as dúvidas que vêm à cabeça, sem receio de parecer pergunta boba”, conta.

Para ela, a experiência teve pontos positivos. “Passar por isso muda tudo em nós, passamos a ter uma expectativa positiva da vida, vemos que há luz no fim do túnel e também que a vida pode terminar de uma hora para a outra. Posso dizer que passar por isso foi positivo, fui muito cuidada neste período pela minha família, meus amigos vieram me visitar e passeia valorizar ainda mais as amizades. Parece que as pessoas estão sempre querendo te passar uma mensagem de ânimo, dizer: vamos lá que você vai vencer”, pontua.

Somado a isto, Tânia diz que faz questão de agradecer à equipe multidisciplinar que a acompanhou na clínica. “Gostaria muito de valorizar a equipe, eles humanizam o tratamento e tornam a caminhada mais leve”, finaliza.

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