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Realização no último dia de quimioterapia

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No dia 29 de agosto, a auxiliar administrativa Damaris Cabral Facco de Almeida passou pela última sessão de quimioterapia, parte do tratamento do câncer de mama que ela descobriu em março deste ano aos 28 anos de idade. A sensação agradável de estar terminado um ciclo importante como este era visível aos olhos de quem estava na Clínica de Oncologia e Radioterapia de Londrina, o sorriso brotava no rosto de Damaris ao ver as últimas gotas do medicamento caírem até a veia. “Sinto felicidade, sinto realização”, disse ainda durante a sessão.

O câncer de mama foi um obstáculo que ela ultrapassou com fé, apoio e confiança. Damaris passou pela mastectomia e optou por retirar a outra mama também, uma proteção a mais já que ela teve a doença precocemente. “Optei por esse caminho para reduzir a porcentagem de chance de ter novamente o câncer”, relata. A doença, diz ela, foi descoberta ao acaso. “Estava conversando com meu marido quando minha mão passou pelo meio seio e senti algo como um caroço. Fiz os exames e veio o diagnóstico de câncer. O emocional é mais difícil de enfrentar, mas são pedras que aparecem no caminho que vamos vencendo”, conta.

Para ela, se manter confiante e até achar graça de si mesma foi uma forma de tornar o tratamento mais leve. “Não me abalei em nenhum momento, claro que teve momentos em que eu chorei, mas vi que tinha tratamento e encarei. Disse para mim mesma: ‘não posso me abalar se não os outros vão cair também, então vamos lá!’”, relata.

O apoio da família e dos amigos foi fundamental para essa travessia. “Eles me ajudaram a ficar de pé, a ir em frente. Além disso, participo de grupos no WhatsApp e Facebook, conheci outras pessoas que passaram por isso e me ajudaram. Eu estou bem, estou ótima”, revela Damaris.

De cabeça erguida e sorriso no rosto ela manteve a autoestima elevada e é luz para quem convive com ela. “Eu mesma tiro sarro de mim. Estes dias coloquei a foto do menino da farinha Pinduca ao lado da minha foto”, diz, em referência à careca. Ver a vida de forma leve e feliz ajudou no tratamento. “O câncer é uma palavra forte e temos que saber como trata-la. Se pensamos só como algo ruim, vamos ficar cabisbaixos, mas se vamos em outra direção, elevamos a autoestima”, ensina.

Damaris compartilha sua história para ajudar outras mulheres que enfrentam o câncer de mama. Ouvir relatos de sucesso eleva a confiança, potencializa as energias, torna real a superação do câncer.

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