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Radioterapia IMRT no câncer de próstata

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O câncer de próstata entra em destaque neste mês na campanha Novembro Azul, um alerta importante visto que a grande maioria dos casos da doença não tem sintoma, o que retarda o diagnóstico. A maneira mais eficiente de diagnosticar precocemente a doença e elevar as chances de cura é realizar anualmente os exames de sangue (para medir o PSA) e o toque retal para todos os homens a partir dos 50 anos.

Uma vez identificado o tumor, é a hora de buscar tratamento. A maior parte dos tumores de próstata tem tratamento cirúrgico e/ou radioterápico. Esta última modalidade tem uma nova tecnologia à disposição, a radioterapia IMRT. A sigla significa Radioterapia de Intensidade Modulada. “É uma tecnologia mais recente, precisa e segura. Com a IMRT temos a definição exata do volume-alvo a ser tratado e com isto temos a possibilidade de preservar os tecidos saudáveis que estão ao redor do tumor”, explica Dr. Miguel Gabriel Neto, radioterapeuta do Centro de Oncologia e Radioterapia de Londrina.

Além disso, com a maior precisão na emissão dos feixes de radiação angulares e de intensidades não-uniformes é possível utilizar alta dose de radiação no tumor.  “Com a tecnologia IMRT, a radiação vai no foco do tumor, atingindo as células doentes com maior força no mesmo tempo em que preserva as células saudáveis. Ao saber exatamente o volume a ser tratado, conseguimos escalonar a dose final de radiação com mais precisão. Ou seja, podemos administrar uma alta dose de radiação em uma determinada região, onde estão as células tumorais, preservando as estruturas saudáveis ao redor”, descreve o especialista.

A modalidade e? uma evolução da radioterapia 3D. “Ambas tem como foco a definição do alvo a ser tratado, mas o planejamento da IMRT é mais complexo. O radioterapeuta define as especificações tanto para o órgão alvo como para as estruturas que se pretende proteger, determinando as restrições e permissões de tolerância de acordo com a importância necessária ao órgão avaliado”, completa.

A tecnologia é utilizada em Londrina com exclusividade pelo Centro de Oncologia e Radioterapia de Londrina.

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