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O que causa o câncer?

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Esta é uma pergunta muito comum nos consultórios de oncologia e até no famoso Google. Entretanto, não há uma resposta única para esta questão. “O câncer é uma doença multifatorial, não existe uma causa única que leve ao desenvolvimento dela”, antecipa Dr. Cássio José de Abreu, oncologista clínico.

O fato de não haver uma resposta não significa que não haja como minimizar os riscos de ter a doença. “Obesidade, tabagismo, sedentarismo, alimentação rica em gorduras saturadas são alguns fatores que auxiliam no desenvolvimento do câncer. Quem adota bons hábitos com alimentação rica em nutrientes, inserindo frutas, verduras e legumes no cardápio diário, faz atividade física regularmente, não fuma e evita o excesso de peso está prevenindo o câncer e também outras doenças importantes, como as cardiovasculares”, orienta o especialista.

Entre 8 e 10% dos casos de câncer há relação com a hereditariedade. “A área da genética contribui muito com a oncologia. Pacientes que têm a doença ainda jovens, pessoas com mais de um caso na família ou quando o próprio paciente tem mais um de câncer pode haver a indicação de realizar um teste genético para saber e há alguma mutação conhecida que eleve as chances de desenvolver um câncer. Este teste pode se estender à família, mas apenas o médico oncologista ou geneticista pode avaliar em que casos o teste é indicado”, descreve Dr. Cássio.

Quando alguma mutação é encontrada no teste, Dr. Cássio aponta que há meios de trabalhar na prevenção de maneira mais efetiva. “Quando se sabe que há uma maior predisposição para ter o câncer, o olhar do oncologista será direcionado especificamente para aquele paciente, para qual risco ele apresenta para, a partir daí, orientar a melhor forma de minimizar o risco de ter a doença. Lembrando que mesmo que exista uma mutação não significa que aquela pessoa terá de fato um câncer, é um sinalizador de que existe uma chance maior da doença se desenvolver e que devemos trabalhar para evitar que isso aconteça”.

O lado emocional também pode ser um propulsor do câncer. “Não que ele vá isoladamente levar à doença, como dito, não existe uma única causa para o desenvolvimento do câncer, mas situações de grande vulnerabilidade, de perda, em que o lado emocional se abala, podem ser mais um gatilho para que a doença se desenvolva”, diz Dr. Cássio.

Cuidar de si, do corpo, da mente e do coração é uma receita para viver bem, feliz e com mais saúde. Não se esquecendo de visitar o médico de confiança anualmente para os exames indicados para cada faixa etária e história do paciente. “O diagnóstico precoce sempre será a maior arma para combater o câncer, ele muda o prognóstico da doença, elevando as chances de cura e também tendo a possibilidade de realizar tratamentos menos invasivos”, conclui o especialista.

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