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Mastectomia redutora de risco para o câncer de mama

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A busca por informações sobre a mastectomia redutora de risco cresceu nos últimos anos. Para quem não conhece, esta é a cirurgia que faz a retirada total da mama como forma de minimizar a chances de desenvolver câncer nesta parte do corpo. Este movimento ganhou força depois que a atriz Angelina Jolie fez o procedimento e o tornou público. É importante frisar que a cirurgia não é indicada para todas as mulheres e, sim, para aquelas que apresentam um risco muito elevado de desenvolver câncer de mama.

Em geral, o procedimento é indicado para as pacientes com ou sem antecedentes de câncer de mama que carregam mutações genéticas que conferem um alto risco para desenvolver o câncer de mama (como mutações nos genes BRCA,TP53, PTEN por exemplo), para aquelas com uma história familiar forte de câncer de mama ou de ovário e também com história de radioterapia torácica em idade inferior a 30 anos. Neste caso são retiradas ambas as mamas, reduzindo em 90% as chances de ter a doença.

Para mulheres especificamente que tiveram câncer de mama, a decisão deste procedimento na mama sadia é muito individual. Leva-se em conta o manejo do câncer inicial (mastectomia), o risco de doença contralateral, desejo de simetria e ansiedade quanto ao seguimento com exames de imagem. História familiar, genética e outros marcadores de risco aumentados podem pesar sobre a decisão de um paciente em relação à mastectomia. Não se tem como determinar com 100% de certeza se esta cirurgia beneficiará uma determinada mulher porque não tem como determinar se de fato ela terá a doença e, como toda cirurgia, a mastectomia profilática tem seus efeitos colaterais que precisam ser avaliados antes que a mulher se submeta ao procedimento.

A adenectomia redutora de risco é uma das opções de prevenção, porém não é a única. Existem outras formas de redução do risco de câncer de mama como a quimioprofilaxia e o rastreamento com exames de imagem. Os benefícios desta cirurgia devem ser pesados diante do impacto psicológico para a mulher, da perda de sensibilidade e do considerável risco de complicações. Dessa forma, a decisão do procedimento deve ser cuidadosamente discutida com a paciente, seu cônjuge e familiares, e por uma equipe multidisciplinar composta por mastologista, oncologista, equipe de cirurgia reconstrutora, oncogeneticista e psicólogo.

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