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Leucemia Mieloide Crônica, saiba mais sobre ela

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Ontem, dia 22 de setembro, foi o Dia Mundial da Leucemia Mieloide Crônica, a LMC. Por isso, a Dra. Suelen Stallbaum, hematologista, fala sobre o assunto. De acordo com ela, este tipo de leucemia representa de 15 a 20% dos casos de leucemias (segundo estatísticas dos Estados Unidos) e é um tipo de câncer hematológico, ou seja, do sangue. “A doença está associada a uma anormalidade no cromossomo Philadelphia, que encontramos nos glóbulos brancos (células de defesa do corpo), e surge quando há uma proliferação (acúmulo) das células mieloides, que nascem lá na medula óssea”, descreve.

A LMC tem três fases: Crônica, Acelerada e Blástica. O diagnóstico pode ser realizado em qualquer uma dessas etapas e o perfil de maior frequência são adultos, com idade entre 50 e 60 anos, principalmente do sexo masculino.

A Leucemia Mieloide Crônica pode completamente assintomática ou ter algumas das seguintes alterações: aumento do baço, fraqueza, perda de peso, perda de apetite, febre e dor óssea. “O diagnóstico é feito por meio de exame clínico no consultório e também solicitamos um importante exame para detectar a presença da doença, que é o hemograma. Depois, existem exames complementares como a citogenética da medula óssea e a pesquisa de marcador molecular que irão confirmar e fechar o diagnóstico”, completa.

Quando a doença é identificada, é momento de definir o melhor tratamento. “Tudo vai depender da fase da doença em que o paciente se encontra e de como ele irá reagir às medicações. A maioria dos pacientes inicia o tratamento com uma quimioterapia oral, alguns endovenosa (na veia) e outros vão para o transplante de medula óssea. Por isso é sempre importante lembrar da importância de contarmos com mais doadores de medula óssea”, ressalta Dra. Suelen.

A LMC é chamada de doença crônica porque não tem cura. Receber o transplante é a única chance para muitos pacientes, principalmente os que se encontram em crise blástica. “Apesar de não ter cura, conseguimos em muitos casos chegar à remissão, que é quando o paciente vive sem sinais da doença, apenas com tratamento oral”, conclui a hematologista.

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