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Estudos trazem novas abordagens para o tratamento de câncer geniturinário

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Oncologista clínico, Dr. Bruno Pozzi esteve recentemente em Orlando, nos Estados Unidos, onde participou do Genitourinary Cancers Symposium, congresso em que são discutidas as informações mais recentes sobre os tumores de rim, bexiga, próstata, pênis e testículo reunindo especialistas de todo o mundo. De volta ao atendimento no Centro de Oncologia e Radioterapia de Londrina, ele conta os avanços e estudos recentes que estão sendo conduzidos nos mais diversos países. “Os avanços envolvem tanto a parte da abordagem e diagnóstico da doença, como o acompanhamento e tratamento”, pontua.

A individualização da doença, ou seja, saber que nem todo tratamento é para todo mundo, é um dos grandes diferenciais que estão por vir. “Análises genéticas do tumor e do paciente são ferramentas que poderemos usar para saber qual será o melhor tratamento para aquela pessoa, prever qual câncer tem mais chance de ter metástases e qual responderá melhor à terapia proposta. Esse será um caminho seguido em um futuro próximo para tratar da doença”, antecipa.

Dentre os tratamentos em destaque abordados no congresso está a imunoterapia, que está crescendo bastante. “Este tratamento, associado ou não a outros tratamentos convencionais, tem mostrado resultados interessantes com efeitos colaterais menores, além de ter uma maior eficácia comparado aos tratamentos já conhecidos. Novas informações estão por vir de estudos em andamento que vão embasar ainda mais essa indicação”, conta.

O uso de biópsia líquida agora em estudo para câncer de próstata avançado pode ajudar no monitoramento da doença e evitar procedimentos invasivos. “A biópsia líquida é um exame de sangue específico indicado para o acompanhamento deste tumor”, explica Dr. Bruno Pozzi. Os debates em torno de quem deve ser submetido à cirurgia e tratamento de câncer de próstata e quem deve ser apenas acompanhado seguem, ponderando sempre os benefícios para o paciente.

Outra novidade no acompanhamento do câncer está na radiologia, especialidade que faz os exames de imagem. “Os radiologistas poderão ser assistidos por computador, utilizando softwares específicos que vão auxiliar nas análises de acompanhamento de câncer, especificamente os renais”, destaca o oncologista. Também para os tumores de rim há estudos que indicam que tumores com menos de 3 centímetros não necessariamente precisam ser operados de imediato. “A medicina avança e evolui com os estudos frequentes, o objetivo sempre é oferecer o melhor tratamento e de forma menos invasiva possível. A oncologia terá em um futuro breve mais esses caminhos para tratar e auxiliar os pacientes com câncer”, conclui Dr. Bruno Pozzi.

 

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