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Do diagnóstico à cirurgia, passaram apenas 8 dias

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Uma esofagite (inflamação no esôfago) fez Marco Antônio de Souza, 55 anos, descobrir um câncer no estômago. “Tive essa esofagite e fui fazer uma endoscopia. O exame mostrou que eu tinha uma lesão e fui tratando com medicamentos durante 60 dias. Nesse período, a esofagite curou, mas a outra lesão era um câncer agressivo e o médico me disse que eu teria que operar em uma semana. Foi no dia 10 de outubro que ele me encaminhou a outro especialista e no dia 18 já estava na sala de cirurgia”, recorda Marco Antônio, diretor do Colégio Educar.

Sem muito tempo para pensar, ele partiu para a cirurgia que retirou totalmente o estômago e depois seguiu com quimioterapia e radioterapia como parte do tratamento. A descoberta da doença foi uma surpresa. “Não tinha nenhum sintoma, nenhuma dor. Só descobri porque tive a esofagite, foi uma campainha de alerta”, diz.

A doença – e a cirurgia de risco – mexeu com ele na semana que antecedeu o procedimento. “Fui conversar com pessoas que tinha algum desentendimento e pedir que me perdoassem caso eu tivesse feito algo que as desagradou, eu derrubei essas muralhas. Foram momentos difíceis antes da cirurgia. Descobri a doença no dia 10 e no dia 12 de outubro, Dia das Crianças, tive que contar para os meus filhos que eu ia operar e podia não voltar. Disse a eles que tentei ser um pai correto, que por vezes errei na criação deles, mas que tinha tentado fazer o melhor possível. E eles não me dão trabalho, são filhos maravilhosos. Eles me abraçaram e me deram todo o apoio”, recorda.

A dificuldade do momento se transformou em energia positiva. “Foi muito mau o que aconteceu, mas a possibilidade de reverter muitas coisas foi positiva. Uniu muito a família, passei a prestar mais atenção à saúde, a gente muda pra melhor. Tenho 23 anos de comunidade cristã, continuo sendo a mesma pessoa com fé e honestidade, sou professor e respiro a transformação de vidas, este é o meu trabalho e me ajudou a ter fé e esperança com o apoio dos amigos e da família. Sou evangélico e toda a Londrina está orando por mim”, declara.

Emocionado, ele diz que a filha vai se casar em maio deste ano. “Quero leva-la ao altar, estou com esperança que isto vai acontecer”, completa.

Sobre as dificuldades da doença, ele conta que ficou com os sentidos mais aguçados. “Sinto até o cheiro da poeira no chão e o ouvido também ficou mais sensível. Fico assim uns 10 dias após as sessões de quimioterapia, me debilitou muito. Também perdi 32 quilos, mas fui a uma nutricionista e agora ela está me orientando. Posso comer de tudo”, pontua.

A experiência foi e está sendo transformadora para ele. “É a esperança em Deus que nos mantêm vivos e a cura está perto”, finaliza.

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