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Câncer no endométrio

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Este é um tumor ginecológico que acomete o tecido (membrana) responsável por revestir a parede interna do útero. Se descoberto precocemente, o prognóstico costuma ser positivo. Quem explica é o cirurgião oncológico, Dr. Rafael Sato. “O câncer de endométrio é mais comum em mulheres acima dos 60 anos, mas pode atingir mulheres mais jovens. Estatisticamente, 20%, ou menos, das mulheres com câncer endometrial estão na pré-menopausa. Além disso, apenas 5% de todos os casos acontecem com pacientes abaixo de 40 anos. A maioria são mulheres pós-menopausa”.

O tratamento mais usual para câncer é a cirurgia para remover o tumor. “Temos dois procedimentos possíveis. A Histerectomia retira todo o útero e colo do útero por meio de uma incisão no abdome. Existe ainda a possibilidade de remover o útero através do canal vaginal, chamada de histerectomia vaginal. Já a histerectomia radical é indicada para os casos em que a doença se espalhou para o colo do útero ou paramétrio. Nesta cirurgia, é retirado todo o útero, parte superior da vagina, paramétrios e uterossacros.

Quando necessário, uma radioterapia pode ser indicada após a cirurgia. “Todo tratamento é sempre individualizado e definido pela equipe médica conforme histórico do paciente e estadiamento do tumor”, acrescenta o especialista.

A metástase, que é a propagação do tumor para outros órgãos, pode ser bastante frequente nos casos de câncer de endométrio. “A boa notícia é que se for diagnosticado nos estágios iniciais, ele possui taxas elevadas de cura. 90% dos casos descobertos precocemente alcançam excelentes resultados com as diversas formas de abordagem de terapêutica”, aponta Dr. Rafael. 

Os sintomas mais comuns deste câncer são sangramento vaginal anormal (sangramento mais intenso que de costume que acontece entre as menstruações ou após a menopausa), corrimento vaginal de coloração branca ou amarelada, seguido de sangramento após a menopausa e dor na pelve.

Em caso de dúvida, consulte sempre um especialista.

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